Definitivamente, Pearce é um cara de sorte por ser o protagonista do maior lançamento da história de uma das maiores produtoras de games do mundo. "É uma super produção com mais de cinco anos de desenvolvimento. Teve mais de 600 pessoas, engenheiros, artistas, músicos e roteiristas", conta Betrand Chaverot, diretor da Ubisoft América Latina.
O cenário? A super vigiada Chicago, com 18 mil câmeras de segurança que, no jogo, não são lá tão seguras assim. Elas podem ser invadidas a qualquer momento, assim como a privacidade de qualquer um que está passando na rua. Dá até para interceptar informações que podem prever alguns acontecimentos bons ou maus.
"O objetivo é antecipar os crimes. Então, você, como hacker, vai ter essa informação da polícia. E você vai poder, se quiser, salvar e ajudar as pessoas. Ou você pode seguir o seu caminho, o que é algo mais egoísta", explica Bertrand Chaverot.
A grande novidade do jogo, pelo que o diretor da produtora do jogo explicou, é o fato de não ter diferença entre os modos online e offline. Ou seja, enquanto uma pessoa joga em São Paulo, outra pode, do Rio de Janeiro ou de qualquer outro lugar do mundo, entrar disfarçada e interferir no que o jogador oponente estiver fazendo sem ele perceber.
E tem outra. Nem é preciso de um videogame para jogar. Basta um aplicativo no celular ou tablet para provocar explosões ou fechar pontes. Tudo para ajudar ou atrapalhar o outro jogador na trajetória virtual que ele estiver seguindo.
Se alguém fechar um semáforo aleatoriamente pelo tablet, outra pessoa assiste a um acidente de trânsito na televisão. Tanta tecnologia custa e muito, quase R$ 300 milhões em produção e divulgação. Dinheiro que a produtora espera recuperar logo.
Só no primeiro mês, os desenvolvedores querem colocar no mercado 10 milhões de cópias e 50 delas já foram vendidas só em uma loja de São Paulo. "Fazia tempo que um jogo me intrigava tanto. Então, vamos ver se vale a pena", conta animado o estudante Rodrigo Diniz.
Então, boa diversão a todos. E, para o bem da nossa privacidade, tomara que o tal do Aiden Pearce, personagem do game, nunca se materialize nas ruas brasileiras.
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