A polonesa CD Projekt Red veio especialmente a Brasil Game Show 2013 mostrar o terceiro capítulo da saga de Geralt of Rivia, The Witcher 3: Wild Hunt, baseado no livro do famoso escritor polonês Andrzej Sapkowski. O jogo ainda não possui data de lançamento exata, mas chegará ao PC, Xbox One e Playstation 4 em 2014. Possivelmente teremos o primeiro título da série com algum tipo de localização. Dependendo do interesse do público ao efetuar a pré-venda, o jogo pode ser até dublado e não apenas legendado como a empresa já planeja.
O jogo está 35 vezes maior que a versão anterior e é realmente um mundo aberto. Em Witcher 2, ao decorrer da história, eventos aconteciam em cidades diferentes e não era possível voltar para fazer alguma side-quest ou buscar alguns itens. A liberdade dessa nova versão, por isso, acaba sendo muito superior, podendo fazer fast-travel entre diversos pontos do mapa e, ainda, negociar itens em diversas cidades, cujos valores mudam muito de item pra item. A questão, entretanto, não é fazer Geralt virar um mercador, mas apenas um meio mais realista para se ganhar mais dinheiro ao adquirir novos items.
Destaque no The Witcher 3, os monstros estão mais inteligentes e são afetados pelo ambiente
Como Geralt é um witcher e sua função é caçar monstros, o jogador pode se desviar do caminho e exercer a função real do protagonista. Com isso, o personagem se fortalece, ganhando XP e fazendo um dinheiro extra. Os inimigos estão bem mais inteligentes e ficam mais fortes ou fracos dependendo do período do dia. Lobisomens, por exemplo, não devem ser encarados à noite.
Outros monstros acabaram ganhando o status de uma side-quest, sendo chamados de épicos, onde é necessário investigar ataques ou saber se eles usam algum humano como base de energia. Esses inimigos exigem outras ações, como destruir altares e eliminar esse humano que ele drena energia.
The Witcher é uma excelente série de RPG que vem mostrando jogos no nível de empresas como Bioware e Bethesda. O terceiro jogo já mostra uma bela evolução, comparado ao segundo título, e resolve diversos problemas como o mapa que mais atrapalhava que ajudava. O fim da saga de Geralt pode ser um dos mais promissores RPGs de 2014.
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Escrito por

Alexandre Vieira