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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Call of Juarez Gunslinger mostra a qualidade que faltou em seu antecessor


Enredo divertido e repleto de humor

Call of Juarez: Gunslinger é um jogo que pode ser considerado simples e divertido. Ao invés de diversos modos de jogo, o game apresenta um modo campanha prático, e que pode ser completado em poucas horas. Dessa forma, o conjunto acaba se tornando bem parecido com outro título da Ubisoft lançado recentemente e também distribuído por download: Far Cry 3: Blood Dragon.

Se pararmos para listar as semelhanças entre os dois jogos, a primeira delas é a dose de humor aplicada em seu enredo. Enquanto em Blood Dragon tudo soava muito

"escrachado", em Gunslinger o humor é mais leve com boas doses de exageros.

Em outras palavras, o game lembra uma típica história de pescador. A começar pelas proezas do pistoleiro desconhecido no qual você controla. Sua jornada é repleta de feitos incríveis, desde eliminar dezenas de inimigos apenas com uma revolver, ao resgate de famosos bandidos do Velho Oeste, como Billy the Kid e Jesse James. Tudo isso contado em meio a um dia comum no bar, em diálogos repletos que gírias caipiras - e com legendas em português que merecem destaque.

Jogabilidade mais rápida do oeste!

Para fugir do convencional, Call of Juarez: Gunslinger aposta em elementos populares do Velho Oeste, mas que nunca foram utilizados de uma forma tão divertida. Além do manuseio de pistolas e espingardas bem arcaicas, o jogo conta com uma mecânica de duelo que torna-se um tanto viciante. Nela, é preciso mirar em seu adversário e ter agilidade o suficiente para pressionar o botão e atirar antes dele, exatamente como um duelo de verdade, onde sobrevive o gatilho mais rápido do oeste.

Outra mecânica interessante é o sistema de pontos e evolução. A cada inimigo derrotado, você recebe pontos de acordo com seu feito. Portanto, caso seja um incrível "head shot" a uma longa distância, ou uma espécie de combo de eliminações - derrotar inimigos sem desperdiçar tiros -, sua pontuação será maior. Além disso, outros feitos, como concluir uma missão ou derrotar um inimigo em um duelo, rendem ainda mais bônus para o seu placar.

Esses pontos servem para comprar habilidades para o seu personagem. Sendo assim, você pode evoluir a sua precisão na hora de mirar, a sua agilidade, entre outras perícias. Isso acaba sendo o grande motivo para fator replay, já que o game peca por ser linear demais em seus objetivos principais, sem qualquer outras missões secundárias.



Cel shading traz uma ambientação incrível


O visual de Call of Juarez está longe de ser um dos mais belos já apresentados, porém, agrada bastante. A ambientação do game faz com que o jogador se sinta em meio ao Velho Oeste americano. Desde as construções típicas da época, como aos elementos que constituem o mundo ao seu redor, seja com as pobres galinhas que cruzam os tiroteios, ao habitantes e seus olhares desconfiados para o temível pistoleiro.

Tudo isso é apresentado em um incrível Cel shading - tecnologia que mistura desenhos com figuras tridimensionais. Com isso, tudo ao seu redor é colorido e bem representado, muito diferente do fiasco visual que foi o último game da franquia: Call of Juarez: The Cartel. Dessa forma, ficamos imaginando se não teria sido melhor a Ubisoft apostar em um game com essa temática, ao invés de levar a franquia aos dias de hoje em uma combinação de jogabilidade e visual ultrapassados.


Conclusão

Call of Juarez Gunslinger é mais uma prova que a Ubisoft está se especializando em produzir excelentes jogos para distribuição digital - via download. O game mescla uma incrível ambientação do Velho Oeste americano, em um enredo divertido repleto de exagero e com direito a participação de personagens históricos, como os bandidos Jesse James e Billy The Kid. A jogabilidade também agrada, com direito a duelos muito bem executados. Pena que o game seja limitado, sem outros modos ou missões secundárias.


Escrito por


Alexandre Vieira
Apaixonado pelo mundo dos videojogos e principalmente Jrpgs e fã da serie Final Fantasy.

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