Relatos sugerem que o Iris Pro oferece performance similar ao chip gráfico GT650M da Nvidia, portanto o que traduzi isso em termos de jogos? Aqui vemos a tecnologia de GPU móvel da Nvidia comparada em duas versões - primeiro no Retin MacBook Pro de 15 polegadas (que parece correr a GPU em velocidades acima das normais) e depois no Alienware M14x. Ambos os testes são executados com o mesmo CPU Intel quad-core a 2.3GHz e a resolução é de 1600x900.
A parte nível Pro realmente estica os seus músculos na arena portátil, onde as velocidades de relógio são significativamente aumentadas e onde existe muito mais espaço térmico. O teste 3DMark 11 da Intel sugere um aumento de 3x na performance sobre a tecnologia gráfica HD 4000 presente nos actuais processadores "Ivy Bridge" de terceira geração quando comparados com os existentes 3770K e o novo 4770R, enquanto o novo 4770K tem um aumento de 1.8x. Portanto qual a diferença entre os modelos "R" e "K"? Bem, apenas os chips "R" tem a eDRAM, os tradicionais processadores "K" usa existente RAM de sistema, dando alguma ideia do aumento na performance que a memória dedicada oferece (e talvez por consequência, porque a Microsoft precisa disto para a sua nova consola com GDDR5 descartados).
Relatos também sugerem que os chips "R" não estão disponíveis como processadores tradicionais que se inserem numa motherboard separada - este vão ser soldados diretamente na placa e é incerto se os entusiastas vão ser capazes de os comprar sequer, ou se os chips "R" apenas vão estar disponíveis a marcas como Dell e HP. Supostamente a Intel está a apostar - provavelmente com razão - que os entusiastas se mantenham com as suas gráficas dedicadas no cenário de PC de mesa. Perguntamos à Intel para clarificar até que ponto a linha "R" está disponível para os que querem construir os seus próprios PCs.
Então, qual a estratégia da Intel aqui? Em todo o mercado, desfruta de tudo até uma enorme quota de 85 por cento nos processadores de mesa e portáteis. No entanto, as fabricantes frequentemente aliam processadores Intel com gráficas AMD ou Nvidia, simplesmente porque o poder da GPU não está lá na solução integrada. Com o Iris e Iris Pro, a Intel está a tornar as suas GPUs bem mais atrativas potencialmente roubando quota à Nvidia/AMD e oferecendo significantes poupanças na eficiência do consumo no processo. Talvez a Apple não precise de ir à Nvidia para a sua próxima atualização Retina MacBook - terá o poder que precisa numa solução tudo em um.
Isto pode parecer uma decisão estranha tendo em mente que a tecnologia ultrabook resume-se à eficiência no consumo, mas a Intel está simplesmente a reagir ao que o mercado quer. Novamente, o objectivo aqui é providenciar outra opção para as fabricantes que combinam CPUs Intel com chips gráficos de terceiros - tal como a Acer fez com o seu ultrabook Ultra M3, que combinou um CPU Intel de baixo consumo com a GT640M da Nvidia - com resultados impressionantes. A nova parte ultrabook 28W Haswell deve facilmente bater a performance das actuais consolas, mas provavelmente vai acabar por ser usado em portáteis maiores de 14 ou 15 polegadas tal como o Acer.
A chegada de gráficas integradas de nova geração da Intel deve oferecer também bónus noutras áreas. Existem sugestões que os chips Haswell eDRAM podem muito bem ser capazes de usar aqueles 128MB extra de memória rápida como camada extra de cache para o CPU quando as tarefas gráficas não estão activas. Tarefas computacionais e codificação de vídeo QuickSync também devem ver melhorias substanciais em toda a linha, quer esteja presente eDRAM ou não. Em termos do componente CPU do Haswell, devemos esperar uns relativamente modestos aumentos de 10-15% na performance, e suporte para estados de consumo ultra baixos - uma adição crucial para tornar a arquitetura Core viável para aparelhos móveis. Melhorias significantes na duração da bateria para portáteis também estão a ser comentadas juntamente com suporte on-chip para a altamente promissora - se pouco utilizada - interface Thunderbolt.
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